O Cadastro Positivo pode ser importante para consumidores
que não têm conta em bancos comprovarem histórico de pagamentos, diz o diretor
de Programas da Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda, Esteves Colnago.
Com o cadastro, se este cliente precisar de um financiamento, poderá mostrar como é seu relacionamento com outras instituições, comprovando, por exemplo, que paga em dia a conta de água e o crediário da loja, disse ele.
Com o cadastro, se este cliente precisar de um financiamento, poderá mostrar como é seu relacionamento com outras instituições, comprovando, por exemplo, que paga em dia a conta de água e o crediário da loja, disse ele.
Atualmente, os bancos já têm acesso ao histórico de crédito
tomado em instituições financeiras, a partir de R$ 1 mil, por meio da Sistema
de Informações de Crédito do Banco Central.
Segundo Colnago, com tais dados disponíveis, o consumidor
pode conseguir juros mais baixos em seus financiamentos, porque se reduzirá “a
assimetria de informações”. Ele disse que, em outros países, o Cadastro
Positivo ajudou a reduzir juros, mas ressaltou que é preciso ver como será a
experiência no Brasil.
O decreto que regulamenta o Cadastro Positivo, que lista os
bons pagadores no país, foi publicado na edição de hoje (18) do Diário Oficial
da União.
Para Colnago, “talvez no máximo cinco empresas” formem o
Cadastro Positivo no país. Empresas como o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC)
e a Serasa Experian detêm, hoje, o cadastro negativo dos clientes. Colnago
informou qie as empresas poderão definir notas de classificação de risco dos
clientes. Cada empresa definirá sua metodologia.
O Cadastro Positivo poderá ter o histórico de até 15 anos dos consumidores.
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