O consórcio formado pela Petrobras, a anglo-holandesa Shell, a francesa
Total, e as estatais chinesas CNPC e CNOOC foi o único a fazer uma
oferta e venceu o leilão do campo de Libra, no pré-sal, o maior campo de
petróleo já descoberto no Brasil.
O grupo se dispôs a ofertar para a União 41,65% do óleo a ser produzido no local -- esse é o percentual mínimo exigido.
A Petrobras ficou com 40% de participação, incluindo o percentual de
30% obrigatório por lei. Shell e Total ficaram com 20% cada uma. As
chinesas ficaram com 10% de participação cada uma.
Consórcio vencedor do leilão do campo de Libra
Empresa | Participação | País |
Petrobras | 40% | Brasil |
Shell | 20% | Anglo-Holandesa |
Total | 20% | Francesa |
CNPC | 10% | China |
CNOOC | 10% | China |
As empresas podiam fazer lances sozinhas, ou em grupo de até cinco. As chinesas eram maioria no leilão.
O campo de Libra foi leiloado em um único bloco porque o governo
brasileiro temia que uma divisão em lotes poderia criar impasses
jurídicos, com a possibilidade de um campo vazar óleo para o outro, e a
necessidade de acordos de unitização entre empresas, um imbróglio que
ocorre quando há interligação entre reservatórios.
O processo atraiu 11 empresas interessadas, menos
que o previsto pelo governo. Ficaram de fora do leilão quatro gigantes
do setor de petróleo: as norte-americanas Exxon Mobil e Chevron e as
britânicas British Petroleum (BP) e British Gas (BG).
Fonte: Uol.