O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto
Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu de 0,77%
para 0,89% na segunda prévia de janeiro. Quatro dos oito grupos pesquisados
apresentaram acréscimos, entre eles despesas diversas (que passou de 2,20% para
3,24%) sob o efeito dos cigarros (de 5,09% para 7,22%).
No grupo alimentação, a taxa atingiu 1,78% ante 1,57%, com a elevação das
hortaliças e legumes (que subiu de 5,35% para 11,20%). E, como sempre ocorre
nesta época do ano, o grupo educação, leitura e recreação teve forte avanço,
passando de 1,26% para 2,09% em consequência das correções de preços dos cursos
formais (que passaram de 1,81% para 4,07%).
Em habitação, o índice aumentou de 0,26% para 0,32%, puxado pela alta no
segmento de móveis (de -0,32% para 0,43%). Nos demais grupos, as elevações
ocorreram com taxas menores do que na pesquisa anterior - vestuário (de 0,64%
para 0,13%), com destaque para a queda na média de preços das roupas ( de 0,59%
para -0,32%) e dos transportes (de 0,34% para 0,30%). Entre os motivos, está a
tarifa de táxi (5,11% para 0,41%).
Em saúde e cuidados pessoais houve ligeiro decréscimo (de 0,58% para 0,56%),
com influência dos serviços de salão de beleza (de 1,33% para 0,99%), e
comunicação (de 0,04% para 0,02%), provocada pela estabilidade na cobrança da
mensalidade para a TV por assinatura (de 0,09% para 0,00%).
Os cinco itens que mais contribuíram para o aumento da inflação foram:
cigarros (de 5,09% para 7,22%); refeições em bares e restaurantes (de 1,10% para
0,80%); tomate (de 8,77% para 16,31%); curso de ensino fundamental (de 2,19%
para 5,21%) e curso de ensino superior (de 1,44% para 2,99%).
Fonte: AgBr.
Fonte: AgBr.
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