quarta-feira, 10 de julho de 2013

Brasil aposta na produção de remédios e vacinas para cortar custos




A partir de 2015, país quer produzir 100% de vacinas contra a gripe A, além de medicamentos biológicos. Economia chegaria a 225 milhões de reais por ano. Falta de tecnologia faz especialistas duvidarem da meta.

O Brasil quer produzir a partir de 2015 toda a vacina contra o vírus da gripe H1N1, também conhecida como influenza A, necessária para suprir a demanda nacional. Ao todo, serão 44 milhões de doses - para a campanha de vacinação de 2013, o Instituto Butantan, fabricante das vacinas brasileiras, já produziu 15% do total.

Outros 14 medicamentos biológicos terão fabricação 100% nacional. A prioridade é que misturas que combatem diferentes tipo de câncer, como o de mama e a leucemia, saiam primeiro. Fazem ainda parte da lista composições para artrite reumatoide, diabetes, um cicatrizante, um hormônio do crescimento e uma vacina contra alergia.

O Brasil está em sétimo lugar entre os países que mais gastam com o mercado de medicamentos no mundo. São cerca de 55 bilhões de reais por ano e o Sistema Único de Saúde (SUS) é o maior comprador do mercado nacional. O consumo acelerado gera um déficit comercial na área de saúde, cerca de 11 bilhões de reais, segundo o Ministério da Saúde.

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