quinta-feira, 9 de maio de 2013

Pesquisadores estudam região mineira constatemente afetada por tremores

 
 
 
 
 
Pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Minerais da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), o professor André Danderfer, do Departamento de Engenharia Geológica da instituição, coordena um projeto de pesquisa que busca investigar a evolução geológica de um antigo segmento de crosta continental — conhecida por crosta arqueana-paleoproterozoica —, exposta no norte de Minas Gerais. Ali, encontram-se rochas graníticas e sedimentares metamorfoseadas (formadas por transformações físicas ou químicas de outras rochas) com idade que supera 1,6 bilhão de anos.

A pesquisa, segundo o coordenador, tem a colaboração dos professores Cristiano de Carvalho Lana e Hermínio Arias Nalini Júnior, além do aluno de doutorado Francisco Robério de Abreu, e recebeu o nome de Evolução tectônica e geocronológica da porção central do bloco Itacambira-Monte Azul, borda leste do Paleocontinente São Francisco, norte de Minas Gerais. Para seu desenvolvimento, já conta com recursos garantidos de mais de R$ 40 mil da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig). “O estudo vai jogar luz sobre uma área que abrange parte das cidades de Porteirinha e Riacho dos Machados, na Região do Espinhaço Central”, revela Danderfer.
 
O tremor em dezembro de 2007 derrubou casas em Caraíbas, distrito de Itacarambi, matando a primeira pessoa vítima de terremoto no país: uma criança. De lá para cá, novos abalos foram registrados, com danos materiais em edificações.

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