terça-feira, 14 de maio de 2013

Pesquisa traça novos caminhos para origem, tratamento e cura da endometriose

 
 
 
 
 
Um estudo científico conseguiu traçar novos caminhos para a descoberta das causas da endometriose. A pesquisa, desenvolvida por especialistas do Grupo Huntington Medicina Reprodutiva, recebeu premiação de 1º lugar no 46º Congresso de Ginecologia e Obstetrícia do Distrito Federal, em Brasília. 
De acordo com as investigações, foram identificados dois receptores de estrogênio, ALFA (ER-ALFA) E BETA (ER-BETA), em lesões de endometriose de reto-sigmoide e tecido perilesional infiltrado. 
Esta descoberta revela a importância do estudo na área da fisiopatologia da endometriose, principalmente na endometriose profunda, que tem grande significado clínico. Além disso, esses achados foram independentes da fase do ciclo menstrual da paciente colocando em questionamento as teorias existentes quanto à origem dessa doença. É mais um passo para desvendar a verdadeira origem da doença que, até hoje, não tem cura. 
A pesquisa foi desenvolvida pelos investigadores Alysson Zanatta, André Monteiro da Rocha, Bruno Cogliati, Marcia Riboldi, Eduardo Leme Alves da Motta e Paulo Cesar Serafini, do Grupo Huntington. A nova descoberta é um grande avanço. Atualmente, a endometriose afeta cerca de 10 a 15% das pacientes em idade reprodutiva, o que representa um universo ao redor de 7 a 10 milhões de mulheres. 
A endometriose é caracterizada pela presença de fragmentos do endométrio nos ovários e nas cavidades abdominais, onde se expandem e causam ferimentos. O tecido, que normalmente reveste o interior do útero, deveria ser expelido na menstruação. Um das hipóteses é que a causa da endometriose seja genética e esteja ligada a deficiências do sistema imunológico.

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