Mais
de 23 mil presidiários e menores que cumprem medidas socioeducativas
começam nesta terça-feira (04) a prestar o Enem (Exame Nacional do
Ensino Médio). Assim como ocorreu para os demais inscritos, a prova será
aplicada aos detentos em dois dias, com divisão por áreas de
conhecimento: ciências humanas e ciências da natureza hoje; linguagens,
matemática e redação nesta quarta (05). O exame terá início às 13h, no
horário de Brasília.
O
número de presos inscritos para o Enem deste ano é o maior em todas as
edições do exame. Somente em relação à prova do ano passado, quando
aproximadamente 14 mil detentos participaram, o crescimento no número de
inscritos foi de 60%.
Uma
das principais motivações dos presos que prestam o Enem é a
possibilidade de obtenção do certificado de conclusão do ensino médio.
Com a nota em mãos, o detento também pode pleitear vagas em faculdades
particulares pelo ProUni (Programa Universidade para Todos) ou
participar do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que dá acesso a
universidades federais.
Além
das pessoas em situação de privação de liberdade, a prova também será
aplicada para quem não pôde comparecer ao exame regular, em novembro, e
entrou com recurso. O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira), órgão do Ministério da Educação
responsável pelo Enem, não soube informar até ontem quantos candidatos
tiveram suas justificativas aceitas.
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