*15/08/2012
O jornalista, como sempre fez questão de ser chamado, não resistiu a complicações provenientes de uma cirurgia para combater um câncer no pulmão. Ele estava há 33 dias internado no hospital da Unimed, onde permanecia desde que retornou da cirurgia feita em Porto Alegre.
Há 34 anos, da ideia de um jornalista que queria dar espaço a notícias, muitas vezes veladas, nasceu a Folha. Ele queria fazer um jornalismo diferente, empregando o que aprendeu nos grandes centros trabalhando, por exemplo, no Jornal do Brasil.
Antes de fundar a Folha, foi editor de A Notícia, de Sílvio Fontoura e Hervé Salgado Rodrigues lá pelos meados dos anos 70. Mas foi a Folha o seu projeto arrojado, com fotos mais nítidas, papel mais claro e um novo modelo gráfico off-set foi uma verdadeira revolução da mídia impressa em Campos.
Junto com a família, Aluysio Barbosa, o "Barbosão", fez do Jornal um Grupo e deu espaço a centenas de jornalistas, que com ele aprenderam amar a profissão e, acima de tudo, fazer jornalismo sério.
Após o velório iniciado nesta noite, que segue nesta quinta-feira, o corpo do jornalista vai ser cremado no Rio de Janeiro. Parte de suas cinzas será colocada em uma urna e ficará no prédio da Folha, atendendo a seu pedido de permanecer no local que mais amava estar. A outra parte será encaminhada para a sepultura onde estão enterrados seu pai e filho, Domingos e Guilherme Barbosa, respectivamente.
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