terça-feira, 26 de julho de 2011

Morre o jornalista Rogério Marinho, vice-presidente da Infoglobo, empresa responsável pelos jornais O Globo, Extra e Expresso


Morreu na manhã desta segunda-feira (25), no Rio de Janeiro, o jornalista Rogério Marinho, vice-presidente da Infoglobo, empresa responsável pelos jornais O Globo, Extra e Expresso. Ele tinha 92 anos e era irmão do jornalista Roberto Marinho.

Ele estava internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, desde quarta-feira (20). Segundo os médicos, ele morreu de insuficiência respiratória aguda. Ele deixa mulher, filha e netos. O velório foi realizado até as 18:30h da tarde de ontem (25), na capela 1 do cemitério São João Batista, também no bairro de Botafogo e na quinta-feira (28), será cremado no Crematório do Caju, Zona Portuária do Rio.

Rogério Marinho era carioca e nasceu no dia 15 de maio de 1919. Se formou em direito, mas dizia não ter vocação para a carreira nos tribunais. "Eu não tenho nenhum pendor para letras jurídicas. Confesso que foi uma das coisas que me arrependi na vida, mas eu queria fazer algo que tivesse alguma coisa com o jornalismo", disse em uma entrevista.

Aos 18 anos foi trabalhar no jornal fundado pelo pai, o jornalista Irineu Marinho, e dirigido pelo irmão, Roberto. Ocupou os cargos de editor, diretor substituto e vice-presidente do O Globo. Fez críticas de cinema e criou a figura do bonequinho, que até hoje avalia os filmes em cartaz, no Segundo Caderno. Também fez reportagens e trabalhou na área de esportes. Torcia com paixão pelo fluminense.

Na Rádio Globo foi o responsável pela contratação de um dos maiores sucessos do rádio brasileiro, o radialista Haroldo de Andrade, até então pouco conhecido, para substituir o principal comunicador, que tinha deixado a empresa."Eu não ouvia o Haroldo de Andrade, mas comecei a pesquisar e vi que ele era o homem indicado. Graças a deus, eu acertei em cheio", disse sobre a contratação.

Envolvido com causas ambientais, contou o episódio que despertou nele o interesse pela natureza: "Eu usava atiradeira, usava uma espingardadinha que eu tinha, matava camaleão no morro. De repente eu comecei a ver a vida, o que era aquilo. E eu estava matando vidas, e aí comecei a me interessar pelo meio ambiente".

Fonte: Agência de Notícias - Jornal Floripa e G1 Notícias.

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